O autor deste estudo, realizado com muito trabalho bibliográfico, leituras e análises de textos embebidos de certa retórica repetitiva e antiga, um tanto distanciada da realidade atual, mais pragmática e dialética, deseja destacar que só viu e leu um livro na língua espahola firmado por diferentes autores que exponha, desde o ponto de vista do ensaio curto e do artigo formal, uma perspectiva do que é o Rito Francês (ou Moderno). Ademais, podemos mencionar a revista Cultura Masónica que nos fala num bom texto monográfico sobre El Rito Francés: mitos y realidad, Ano 1, nº 2, 2010. Não digo que não possa haver mais livros sobre o tema em língua espanhola, o mundo é muito grande, mas não os encontrei. Isso me impulsionou a preencher esse vazio que foi deixado, talvez porque o trabalho de estudar dois grandes ritos em um só volume fosse exaustivo. Ou devido a que (e aí, lançando um especial tempero ao texto, escrito de uma distante abadia escocesa situada próxima à foz do rio Dee, na cidade de granito, ou então, de outro lugar, não muito distante do Real e Antigo Clube de Golfe de Saint Andrews, no condado de Fife, em uma prematura manhã com neblina, ouvindo o velho e desafinado órgão tocado pelo compositor do lugar) ainda não tenho encontrado, a partir da ideia de regularidade, em que consiste u-a maçonaria liberal e a-dogmática. E que, também a mulher pode e deve ser maçom, se assim o deseja, pois que é livre, igual e fraterna, como parece ser o homem.